Usada desde tempos imemoriais como sinónimo de duas situações equivalentes, esta máxima é mais um exemplo de como o nada leva a coisa nenhuma.
Ninguém sabe o que significa verdadeiramente e, há que dizê-lo com frontalidade, não parece significar coisa nenhuma. Mais, parece ter atingido o Nirvana das expressões tolas, porque é tão falha de sentido que se torna até difícil de contra-argumentar. Um pouco à semelhança da frase atribuída a Mark Twain : “Nunca discutas com um idiota. Ele arrasta-te até ao nível dele e depois ganha-te em experiência”.
Matematicamente, ela por ela, traduz uma multiplicação, donde resulta ela ao quadrado. Onde é que isto nos leva? A lado nenhum, tal como a expressão original. A verdade é que nem sequer sabemos quem é ela, nem se serão duas elas ou apenas uma com distúrbios de personalidade. Ou sequer se o problema estará no receptor da mensagem que, toldado por doses excessivas de Alvarinho, perante uma ela já vê duas.
Há ainda a hipótese de poderem ser gémeas verdadeiras, caso em que ela por ela não haverá diferença significativa, especialmente, se forem suecas. No entanto, com elas nunca se sabe.
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