2.1.12

COMO QUEM NÃO QUER A COISA

Antes de mais, há que determinar de que coisa estamos a falar. Pode até dar-se o caso de que quem não quer a coisa, esteja a proceder bem. Por outro lado, podemos estar em presença de uma coisa valiosa que convém querer, pelo que enquanto não for esclarecida devidamente a natureza e a identidade da coisa em questão, se torna por demais imaturo e inconsciente fazer tal afirmação de forma categórica.
Importa também saber o que quer, quem não quer a coisa. Quer o quê? Coisa nenhuma? Mas a coisa nenhuma não é, em si mesmo, uma coisa? E ser como quem não quer a coisa, é ser como? Porque ao não querer a coisa, pode-se não querer de muitas e variadas formas e é preciso saber como, para podermos então ser como quem não quer a coisa. Acham isto complicado? Porque pensam que tanta gente se dedica à física quântica?

Se no meio disto tudo, o caro leitor, como quem não quer a coisa, já perdeu o fio à meada sobre o que aqui se discute, então o melhor é recomeçar do princípio. E no princípio, era o verbo...que não é uma coisa qualquer.

1 comentário:

Anónimo disse...

Por amor de deus, que explicação horrível